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Foto do escritorSanta Casa de Casa Branca

As consequências da automedicação

É muito comum ter uma “pequena farmácia” em casa. Ela costuma conter remédios para dor e febre, antiácido e até mesmo alguns anti-inflamatórios e outros remédios mais específicos. O problema é que muita gente não se dá conta de que a facilidade de acesso aumenta a exposição aos perigos da automedicação.

Esse hábito já faz parte da vida de muitas pessoas, mas é preciso ter cuidado porque medicamentos são substâncias químicas, causam efeitos colaterais e interagem com outros remédios que a pessoa utiliza. Veja só os riscos:

1. Reações alérgicas Os medicamentos são compostos pelos mais diferentes princípios ativos. Assim, existem combinações de substâncias, interações medicamentosas e com outros produtos. Tudo isso pode desencadear reações alérgicas, das mais sutis às severas.

2. Dependência Você sabia que alguns medicamentos podem causar dependência quando consumidos de maneira errada ou por um tempo prolongado? O organismo vicia naquela substância, fazendo com que a pessoa se sinta bem apenas quando ela é utilizada. Isso oferece um risco significativo para a saúde em geral e de órgãos específicos, como os rins, fígado, coração e o pulmão.

3. Intoxicação Existem diferentes concentrações de princípio ativo nos medicamentos. E cada pessoa precisa de uma quantidade diferente de acordo com suas características, assim como cada problema é tratado de uma forma diferente com o mesmo remédio.

Um dos perigos da automedicação é não considerar esses fatores. Tudo isso pode provocar intoxicação. A interação com outros medicamentos e o modo como essas substâncias são armazenadas também merecem atenção, pois são elementos que alteram sua estrutura e compromete a eficácia.

4. Resistência aos remédios A resistência acontece quando um medicamento é utilizado por um período prolongado ou quando usamos uma substância inadequada para tratar um determinado problema. O organismo não consegue mais responder à ação dos remédios, o que faz com que o tratamento seja ainda mais complexo e demorado.

5. Efeitos colaterais intensos Os remédios, até mesmo os que são considerados inofensivos, podem causar efeitos colaterais. Essas reações variam de pessoa para pessoa conforme sua sensibilidade, de acordo com suas condições orgânicas e a possível ingestão de outras substâncias. Dessa forma, mais um dos perigos da automedicação é a ocorrência de efeitos colaterais intensos por causa do uso inadequado dos remédios. Além disso, a pessoa não conhece ao certo as necessidades do seu organismo.

6. Atraso no diagnóstico Geralmente, as pessoas procuram um remédio que ajude a controlar um sintoma incômodo. Entretanto, não podemos esquecer que o sintoma é apenas um sinal que o organismo emite para avisar que algo está errado, ou seja, ele não é o problema ou a doença em si.

Sendo assim, quando apelamos para a automedicação a fim de controlar um determinado sintoma, estamos mascarando o problema verdadeiro. Com isso, atrasamos ainda mais o diagnóstico, pois temos a falsa sensação de que tudo está bem e adiamos a ida ao médico. Esse atraso pode dificultar o tratamento e comprometer ainda mais a saúde.

7. Agravamento do quadro Para entender este último tópico da nossa lista de perigos da automedicação, vamos pegar como exemplo a dor de garganta. Sabia que ela pode ser ocasionada por diferentes fatores? Entre eles estão reações alérgicas, uso excessivo da voz, desidratação orgânica, gripes, resfriados e bactérias.

Então, não se esqueça: tomar remédios por conta própria faz com que você se exponha aos perigos da automedicação, com o risco de agravar o seu quadro de saúde ou provocar outros problemas por causa do uso inadequado de determinadas substâncias.


Sempre procure a ajuda de um médico para se cuidar com segurança.



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